Equipe da Vigilância em Saúde conscientiza moradores sobre a importância de prevenir acidentes com escorpião

O Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Cajati começou no dia 22 de agosto realizar as ações  de enfrentamento ao Escorpionismo, através de visitas as residências. A campanha foi lançada pelo Governo de São Paulo e o município de Cajati aderiu à conscientização.

A proliferação dos escorpiões acontece nos períodos mais quentes e chuvosos, porém sua infestação é observada durante todo o ano. É comum se esconderem próximos às residências, terrenos abandonados com entulhos, embaixo de materiais de construção (madeiras, telhas, tijolos e pedras) e em lixo, mato e jardins. E a equipe está realizando
Os escorpiões são aracnídeos peçonhentos que injetam veneno por um ferrão na ponta da cauda, e não atacam pessoas. Normalmente, as picadas ocorrem de forma acidental, quando as pessoas encostam no animal intencionalmente ou sem perceber, com as mãos, pés ou outra parte do corpo.

Os agentes de combate às endemias foram capacitados a orientar os moradores dos domicílios visitados sobre como evitar tanto o mosquito da dengue, quanto aos escorpiões, além de como reconhecer um acidente real com escorpião e quais os procedimentos de socorro a serem seguidos. 

No Brasil, as quatro principais espécies para a Saúde Pública são: escorpião-amarelo (Tityus serrulatus); escorpião-marrom (T. bahiensis); escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) e escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus). Dentre elas, há uma atenção especial para o escorpião-amarelo, uma vez que é a espécie que mais causa acidentes no país devido à sua facilidade em se reproduzir e colonizar novos ambientes, se tornando cada vez mais um problema urbano. Essa espécie é comum em todas as regiões do Brasil, exceto a Norte. 

A Vigilância em Saúde destaca que se houver suspeita da picada de escorpião, o ideal é apenas lavar com água e, se dirigir imediatamente, ao Pronto Atendimento Municipal,  o médico analisará o ferimento e indicará o melhor tratamento. O grupo de maior risco é o de crianças de até 10 anos de idade, a picada pode levar a óbito se não tratada em tempo oportuno. 
O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Estes produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes. 

É importante que a população realize notificações aos Agentes de Combates às Endemias  do Bairro (na UBS mais próxima) ao encontrar escorpiões vivos ou mortos e esses exemplares devem ser encaminhados a Vigilância Epidemiológica para que sejam realizados os registros. Essas informações são de suma importância para a eficácia das ações públicas e o controle desses animais e seus acidentes.