Na última sexta-feira, dia 19 de novembro de 2021 o Departamento de Desenvolvimento Econômico, através da Divisão de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Cajati em parceria com a Associação dos Agricultores Familiares do Município de Cajati – AAGFAM, através do projeto Piscicultura realizaram mais um transporte e distribuição de 10 mil alevinos de ‘Clarias Garepinus’ (filhotes de peixes) e 1.500 alevinos de carpa para as 12 famílias produtoras de Cajati. Os 1500 alevinos de carpas foram comprados para atender dois produtores que criam outras espécies de peixe.

Os 11.500 alevinos foram comprados de uma piscicultura do Paraná pela AAGFAM em virtude do preço ser mais acessível e viável. E os responsáveis pelo transporte e distribuição dos 11.500 alevinos de Curitiba para Cajati foram o engenheiro agrônomo da Prefeitura de Cajati, Fabiano Milton de Sousa e o novo presidente da AAGFAM, Claudimir Claro da Costa que também cuida das negociações de compra de insumos e venda dos peixes junto às famílias, sendo ele um dos um maiores incentivadores do projeto.  “Os alevinos são acondicionados em bolsas plásticas, seladas com um pouco de água e oxigênio para permitir o transporte à longa distância. Em cada bolsa foram acondicionados 500 alevinos de 4 a 6 centímetros em média, que no momento da introdução do tanque precisam aclimatadas pra evitar choque térmico’, explicou o engenheiro agrônomo da Prefeitura de Cajati, Fabiano Milton de Sousa.

O projeto Piscicultura foi implantado em 2018 para beneficiar as pequenos agricultores familiares na complementação de renda. No total, são 12 famílias que cuidam dos alevinos até engordarem e depois vendem o peixe adulto. “Eles têm o tanque, cuidam dos peixes e com o dinheiro da venda compram mais rações e novos alevinos para dar continuidade ao ciclo de produção”, complementou o engenheiro agrônomo. 

Os tanques das 12 famílias produtoras estão localizados nos bairros Jacupiranguinha, Barra do Azeite, Vila Tatu, Braço Feio, Timbuva, Capelinha e Manoel Gomes.

 “O próximo passo é que cada família produtora tenha mais tanques para que possam ter lucratividade, tornando o projeto mais atrativo, principalmente porque são famílias produtoras comprometidas com o projeto, então fica bem melhor para trabalhar”, finalizou Fabiano.