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Notícias por Categoria
O evento foi marcado por apresentações artísticas e culturais, como espetáculos, intervenções, mediações de leitura e oficinas, envolvendo as áreas de música, teatro, circo, literatura e abrangendo todas as idades e interesses.
O Circuito Sesc de Artes de São Paulo, em parceria com a Prefeitura de Cajati, realizou no dia 21 de outubro, no Centro de Eventos do Município, apresentações artísticas e culturais, como espetáculos, intervenções, mediações de leitura e oficinas, envolvendo as áreas de música, teatro, circo, literatura e abrangendo todas as idades e interesses.
A música marcou presença com a cantora e compositora Marina Peralta, que mostrou versões de sucessos como “Agradece”, “Ela encanta” e “Mama respect”, presentes no repertório do álbum Rewind, em comemoração aos seus dez anos de carreira. Na releitura de suas músicas voltadas para bailes e pistas de dança, a artista do Mato Grosso do Sul une timbres digitais e graves marcantes aos tambores nyabinghi característicos do reggae, estilo que a tornou conhecida.
Outra atração musical é com a DJ Nanne Bonny, pesquisadora de samba e manifestações populares brasileiras. A DJ e produtora cultural de Santos participa de movimento de incentivo ao protagonismo feminino na Baixada Santista e também coordenou o resgate do projeto “Memórias do Samba Santista”, além de ter participado de eventos como o Santos Jazz Festival.
Na apresentação de Brincadeiras de Mateus, os pesquisadores das comicidades negras Cibele Mateus e Fagner Saraiva interagem com o público em uma intervenção cênica que transforma o espetáculo em um balaio de alegria, festa e poesia. Cômico e irreverente, Mateus é uma figura da cultura afrodiaspórica que aparece em diversas brincadeiras brasileiras, como bois, mamulengos e reisados. Em reverência à ancestralidade africana, pinta seu rosto de preto e anda pelo mundo levando canções, versos e receitas da sabedoria popular em seus embornais.
O espetáculo Coisas de Saci, da Cia. Tempo de Brincar, também traz à cena a cultura popular brasileira. Para contar a história de um menino que brinca com um saci-pererê e se perde na mata, enfrentando o medo da noite e da solidão, os artistas Elaine Buzato e Valter Silva, de Sorocaba, apresentam canções originais e cantigas de roda executadas ao vivo em ritmos brasileiros como coco, ciranda, toada, jongo e catira.
Da descoberta da câmara escura às máquinas de projetar filmes, a vivência Cine Película conduz os participantes pela história dos aparelhos que levaram ao surgimento do cinema. O público é convidado a manipular brinquedos ópticos como o taumatrópio, o flipbook e o zootrópio, invenções do século XIX que permitiam obter efeitos de imagens em movimento. A última parada apresenta as câmeras e películas cinematográficas, além de um projetor elétrico em funcionamento.
Com diferentes tipos de papéis, barbantes e material para colorir, os participantes da oficina Boogie Ilustra, do Projeto do Presente, aprendem a confeccionar seus próprios personagens articulados ao mesmo tempo em que recebem noções sobre movimentos e animações em stop motion. Depois dos bonecos prontos, é criado um fundo ou cenário.
A Cia. Circo de Trapo propõe na atividade Pescaria de Livros, uma mediação de leitura a partir da pergunta: “E se, em lugar de peixes, a pescaria rendesse livros?” Para isso, um rio feito de tecidos reúne diversos títulos adaptados, prontos para serem fisgados pelas crianças como na tradicional brincadeira das quermesses. Ao provocar a curiosidade dos participantes por meio da diversão, a atividade constrói vínculos afetivos com os livros – e cada volume pescado é lido pelo grupo.
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