Casos suspeitos do Coronavírus são identificados a partir de orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria do Estado

Saúde - Quinta-feira, 26 de Março de 2020


Casos suspeitos do Coronavírus são identificados a partir de orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria do Estado

A Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Cajati divulga diariamente os números dos casos suspeitos para o Coronavírus no município. Esses casos são identificados pelos profissionais que avaliam o estado do paciente e o grau dos sintomas para considerar se é leve ou grave. “Divulgamos apenas os números para preservar a identidade do paciente. O sigilo é um direito garantido a ele”, explica a diretora do Departamento de Saúde de Cajati, Ellen Calado.

Existem protocolos para conduzir o paciente de modo a preservar a sua saúde e também para a coleta de exames. “Devido à escassez de testes disponíveis, nesse momento, somos orientados a submeter apenas os casos graves e os profissionais da saúde ao exame - esse último grupo devido a serem potenciais transmissores da doença”, esclarece o diretor técnico do Departamento de Saúde, Dr. Kassem Hamad.

O Ministério da Saúde divulgou que o Coronavírus já está na fase de transmissão comunitária, por isso, a orientação é que todos os casos suspeitos com sintomas respiratórios devem ficar em isolamento. “Os casos graves ficam em internamento hospitalar e os leves em casa, porém isolados”, explica o médico. “Essa será a medida até que possamos contar com os testes rápidos que apontam em poucos minutos quem está ou não com a doença”, observa. “Os suspeitos que ficam em isolamento domiciliar são acompanhados pelas Estratégias da Saúde da Família (ESFs)”, afirma.

Segundo o Dr. Kassem Hamad, o Ministério da Saúde e o governo do Estado, que são responsáveis pelo fornecimento dos resultados dos testes, estudam medidas para reduzir o tempo de retorno após a coleta. Os exames são encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz na capital paulista e a demora para o retorno é prevista para mais de 15 dias.

De acordo com Ellen Calado, todo esse panorama reforça as orientações que os profissionais da saúde vêm passando ao longo dos últimos dias sobre a prevenção. “Sabemos que um paciente pode levar até 14 dias para que os sintomas se manifestem. Além disso, temos todos esses contratempos quanto ao retorno e à falta de exames, inclusive os rápidos. Sendo assim, é fundamental cumprir o distanciamento social e seguir as medidas de prevenção e as emergenciais definidas pelas autoridades”, considera. “Esse é o melhor caminho para que possamos desacelerar a transmissão do Coronavírus”, lembra.

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