A Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) estará durante esta semana,21 a 23 de julho, realizando a desinfecção nas casas dos bairros que tiveram casos de leishmaniose. No final de 2020, Cajati teve mais de 15 casos, principalmente nos bairros Parafuso, Capitão Braz e Inhunguvira. 

A Vigilância Epidemiológica de Cajati já havia feito a desinfecção nesses bairros juntamente com a Sucen de Registro. 

A leishmaniose é uma doença crônica, causada pelo mosquito palha, que pode afetar cães e humanos. Quando diagnosticada, é possível apenas o tratamento paliativo, não a cura definitiva. 

O contágio é feito somente por meio da picada do mosquito, não sendo transmitido entre cães ou pessoas diretamente. Em humanos, ela é mais comum em indivíduos com imunodeficiências, como os portadores de HIV.

É uma doença que compromete órgãos como rins, fígado, estômago, coração e medula óssea, que podem parar de funcionar, causando falência de todo o sistema.

Pode também desenvolver-se no tecido cutâneo, afetando a pele, os olhos ou a pelagem do animal. Alguns dos sintomas são a apatia, perda de apetite, emagrecimento, perda de pelo (no caso dos cães), vômito, feridas pelo corpo, abdômen distendido, olhos lacrimejantes e sangue na urina e nas fezes. 

A melhor forma é a prevenção. Para eliminá-lo, basta seguir o exemplo do combate ao mosquito da dengue, eliminando focos de água parada. Evitando acúmulos de lixo doméstico (restos de comida), fezes de animais, vegetais em decomposição, frutos apodrecido entre outros lixos.

Saiba mais: A Vigilância Epidemiológica realiza ações e coordena serviços para conter disseminação de doenças de qualquer âmbito, como surtos de diarreia, leishmaniose etc. O controle é realizado através da vigilância de dados dos atendimentos realizados no município, sendo avaliadas todas as doenças e principalmente as infectocontagiosas e endêmicas da região, assim como coordena, controla e distribui insumos da rede de frios (vacinação). Ficando à sua competência o estoque adequado, à distribuição, controle de armazenamento nas unidades básicas, acompanhamento do registro vacinal, controle de entrada e saída e principalmente, garante a manutenção da qualidade de vacinas em temperatura específica, na própria vigilância e nas unidades básicas.

A Vigilância Epidemiológica pede que os munícipes fiquem tranquilos caso recebam as visitas da equipe da Sucen. 

Mais informações: (13) 3954-2214.